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Setembro está quase aí e, com ele
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Morre grande nome da literatura gaúcha
Não apenas a Coordenação do Livro e Literatura (CLL) recebeu como um golpe a notícia da morte de Paulo Bentancur, ocorrida nesse último domingo. A comunidade literária, sobretudo a gaúcha, lamenta a partida do escritor, crítico, editor e tradutor de 59 anos, nascido em Santana do Livramento, em 20 de agosto de 1957.
Paulo Bentancur foi Coordenador do Livro e Literatura nos anos de 2003 e 2004. Trabalhou de perto e incessantemente com a escrita, a edição e a organização de livros. Há um mês, ele se mudou para junto de Marta Aguiar, em Nilópolis, no Rio. Morreu do coração, ao lado de sua noiva.
Autor de grandes obras como Instruções para iludir relógios, Frio, Bodas de Osso e A solidão do Diabo, Paulo conquistou cinco Açorianos, o último deles pela edição de Três Pais, um projeto infanto-juvenil. Foi editor da Imprensa Oficial do RS (fundador da revista VOX XXI em 2000) e tradutor do espanhol, língua pela qual transitou regularmente em diferentes gêneros do seu trabalho.
Foi autor de 25 livros infanto-juvenis publicados por grandes editoras, como Bertrand Brasil, Saraiva, Grupo Positivo, Rigeel, Edelbra, entre outras. Tinha contos traduzidos e publicados na Argentina e na Itália. Suas críticas em jornais como Zero Hora, Estadão, Jornal do Brasil, Rascunho e outros discutiam sobre os grandes autores brasileiros e sul-americanos. Ele deixa duas filhas, Maria e Laura. Deixa também, felizmente, muitos livros.
A CLL fez uma seleção de poemas do autor e uma tradução feita por ele de um dos seus autores preferidos, Julio Cortázar.
SAIO OU NÃO?
em ondas nos carregam,
não quero e quero ir.
Lá fora é longe e perto.
Distante, ainda estou dentro.
O trinco me condena.
A porta não espera,
tampouco me apressa,
e a noite, que se mostra
repleta de mulheres,
esconde todo o amor.
(em Bodas de Osso, Editora Bertrand Brasil)
AMPLITUDE
O terror da entrega é antigo.
Te quero tanto e disfarço.
Sou puro como a borra do café
e o pano de prato manchado.
Às vezes me gripo, me atraso.
Sei disfarçar o choro.
Ninguém ama um homem comum.
Fugiste quando eu me encolhi.
Queríamos o que o mundo podia,
e ele só podia nós dois.
(O tempo levava o amor
por sua mão já sem forças:
quatro dedos, pouco gosto.)
Um homem comum vê o tempo
arrastando-se em seu rosto.
Não quero prometer a rosa
que nem tu mesma encontraste.
Não quero salvar uma morta.
Quero que as nuvens convençam
a todos o que já sei:
sou um homem, não um rei.
Quem quiser um soberano,
terá de amar um séquito.
Quem aceitar-me sozinho,
encontrará este homem
que enxuga as tuas costas
e não diz uma palavra
seca e dura como o ouro
que mata os homens comuns.
APNEIA
Ai daquele que não sente nada
diante da morte, flor bruta contra a indiferença.
Ai daquele que não sente nada
Diante da vida, pedra em floração.
Ai daquele que não sente nada,
nada, nada, nada, nada.
Assim se afoga em tanto
e sua cinza é sua brasa.
ELA DISSE QUE NÃO SOU SÉRIO
Tudo porque o mundo
sério como uma gárgula,
grave como o mistério
imerso no coração do Minotauro,
ergueu-me pelo pescoço.
Eu não cumprira o prazo
de estar pronto, de completar
o percurso do vento, veloz
quase como a luz
que agora ela desliga.
Ela disse que sou o que não liga
para todas as mortes,
incluída a minha.
Sinto o peso da terra sobre meu corpo.
QUEM VÊ QUEM
Feita a travessia,
atraco o barco entre névoas.
Toda a esperada luz
é apenas treva
e avanço hesitante o caminho.
Onde andará, ela,
que parece habitar todo lugar
neste lugar de mil ninhos
onde ouso conquistar
um futuro, adaga a minha espera.
Ouço pio de corujas, ouço
sibilar de cobras, escuto
meu coração pulsando nos ouvidos
e me pergunto qual
desses castelos é o eleito.
Isso feito me aproximo de um.
A porta não é porta, vejo agora,
à frente dela o ar rarefeito se adensa:
um espelho!
Estou diante dele, desprotegido me vendo.
E ela atrás de mim.
Livramento é como o Texas.
A pradaria, o deserto,
almas saudosas e rudes
e um céu que jamais ilude.
No sol do meio-dia caminhamos.
Há cinco horas a sede silenciosa
compreende tudo e não chora.
O suor de meu pai em gestos secos.
A mãe é uma aparição. Flutua
na poeira, nos pés pequenos. Ajuda
com a fé na procura de uma fonte.
Eu fui no Tororó, beber água
e não achei.
Chove há tantos dias em Porto Alegre. E o frio
É bem daquele tipo quando os ossos doem.
Mãos e pés sentem o nó das articulações.
As roupas necessárias se somam ao grosso casaco
E pesamos como o vento e a chuva lá fora.
Lá fora e aqui dentro. Porque a umidade invade tudo
E passamos a desejar uma cama e cobertores,
Tocando livros, amando online, substituindo
Os movimentos naturais por um lento caminhar,
Como o de um corcunda, como o de um velho de 90 anos.
Chove há tantos dias em Porto Alegre que as ruas marulham,
E é quase impossível andar pelas calçadas sem afogar os sapatos.
Os guarda-chuvas viram do avesso, tornam-se
A sucata socada pela tempestade.
Os óculos embaciam e se molham tanto que se perdem.
Nem parece que estamos no Brasil. E a palavra “trópico”
Soa irônica. Não olhamos o céu de chumbo e sua sombra
De dilúvio. Não olhamos sequer para os lados.
Todos se escondem em si mesmos. Todos se escondem
Uns dos outros.
Flor que em ti brota todo dia
Colhida em minha boca já madura
Voraz engole o caule da procura
Ali onde eu juro que me escondo.
A mais fundura colheita, a tua
Carnívora pétala feita de ternura
Emaranhada entre lençóis, suores,
A mastigar o que me alimenta.
que parece habitar todo lugar
neste lugar de mil ninhos
onde ouso conquistar
um futuro, adaga a minha espera.
Ouço pio de corujas, ouço
sibilar de cobras, escuto
meu coração pulsando nos ouvidos
e me pergunto qual
desses castelos é o eleito.
Isso feito me aproximo de um.
A porta não é porta, vejo agora,
à frente dela o ar rarefeito se adensa:
um espelho!
Estou diante dele, desprotegido me vendo.
E ela atrás de mim.
INFÂNCIA COM SEDE
Livramento é como o Texas.
A pradaria, o deserto,
almas saudosas e rudes
e um céu que jamais ilude.
No sol do meio-dia caminhamos.
Há cinco horas a sede silenciosa
compreende tudo e não chora.
O suor de meu pai em gestos secos.
A mãe é uma aparição. Flutua
na poeira, nos pés pequenos. Ajuda
com a fé na procura de uma fonte.
Eu fui no Tororó, beber água
e não achei.
MINHA RÚSSIA
Chove há tantos dias em Porto Alegre. E o frio
É bem daquele tipo quando os ossos doem.
Mãos e pés sentem o nó das articulações.
As roupas necessárias se somam ao grosso casaco
E pesamos como o vento e a chuva lá fora.
Lá fora e aqui dentro. Porque a umidade invade tudo
E passamos a desejar uma cama e cobertores,
Tocando livros, amando online, substituindo
Os movimentos naturais por um lento caminhar,
Como o de um corcunda, como o de um velho de 90 anos.
Chove há tantos dias em Porto Alegre que as ruas marulham,
E é quase impossível andar pelas calçadas sem afogar os sapatos.
Os guarda-chuvas viram do avesso, tornam-se
A sucata socada pela tempestade.
Os óculos embaciam e se molham tanto que se perdem.
Nem parece que estamos no Brasil. E a palavra “trópico”
Soa irônica. Não olhamos o céu de chumbo e sua sombra
De dilúvio. Não olhamos sequer para os lados.
Todos se escondem em si mesmos. Todos se escondem
Uns dos outros.
LEITO
Flor que em ti brota todo dia
Colhida em minha boca já madura
Voraz engole o caule da procura
Ali onde eu juro que me escondo.
A mais fundura colheita, a tua
Carnívora pétala feita de ternura
Emaranhada entre lençóis, suores,
A mastigar o que me alimenta.
E quando me retiro, espesso fio
Leitoso como o teu, acompanhando-o,
Mistura-se num gosto dividido,
A azeitar um níveo óleo às nossas coxas.
O sono que se anuncia assim sono
Nos leva longe para aonde, em que era?
É a plena paz a interpretar o abandono.
Libertos do árduo preço dessa espera.
A busca do espasmo por dizer
Em suma o que é que afinal nós somos,
Encontrados nesse tão fundo prazer
De nos vermos como nossos próprios donos.
Mergulho no silêncio mais profundo,
nado em suas águas de quietude
e nenhuma onda me sacode.
Até meu coração se aquieta
como se já não batesse
Como o coração de minha mãe morta
ou como a mulher que um dia me amou
e hoje não me ama e seu peito morno
dá calor agora a outro homem que fala
os inumeráveis sons a que me recuso.
Mergulho no aparente nada diante de tudo
e essa face de vazio esconde o túmulo de restos,
pole o metal dos dias vividos em glória.
Acolho com piedade os gritos sinceros
daqueles que ainda esperam tal auréola
ou daqueles que, a encontrando, explodem
aos pedaços, perdendo o que tinham de inteiro:
esse silêncio que me escuta, esse silêncio,
enfim um estado digno de um homem
que atravessou todas as palavras e ainda assim
o atingiu em cheio.
Não me dê trégua, não me perdoe nunca.
Fustiga-me o sangue, que cada coisa cruel seja tu que retornas.
Não me deixes dormir, não me dês paz!
Então ganharei meu reino,
nascerei pouco a pouco.
Não me percas como uma música fácil,
não sejas carícia nem toque de luva.
Corta-me como a um seixo, desespera-me.
Guarda o teu amor humano, o teu sorriso, teu cabelo. Entrega-os.
Vem a mim com a tua cólera seca de fósforos e de escamas.
Grita. Vomita-me areia na minha boca, quebra-me o maxilar.
Não me importa ignorar-te em pleno dia,
Saber que jogas o rosto para o sol e os outros homens.
Compartilha-os.
Eu te peço a cruel cerimônia do talho,
o que ninguém te pede: os espinhos
até o osso. Arranca-me esta cara infame,
obriga-me a gritar no fim o meu verdadeiro nome.
(tradução de Paulo Bentancur)
Leitoso como o teu, acompanhando-o,
Mistura-se num gosto dividido,
A azeitar um níveo óleo às nossas coxas.
O sono que se anuncia assim sono
Nos leva longe para aonde, em que era?
É a plena paz a interpretar o abandono.
Libertos do árduo preço dessa espera.
A busca do espasmo por dizer
Em suma o que é que afinal nós somos,
Encontrados nesse tão fundo prazer
De nos vermos como nossos próprios donos.
ESSE SILÊNCIO
Mergulho no silêncio mais profundo,
nado em suas águas de quietude
e nenhuma onda me sacode.
Até meu coração se aquieta
como se já não batesse
Como o coração de minha mãe morta
ou como a mulher que um dia me amou
e hoje não me ama e seu peito morno
dá calor agora a outro homem que fala
os inumeráveis sons a que me recuso.
Mergulho no aparente nada diante de tudo
e essa face de vazio esconde o túmulo de restos,
pole o metal dos dias vividos em glória.
Acolho com piedade os gritos sinceros
daqueles que ainda esperam tal auréola
ou daqueles que, a encontrando, explodem
aos pedaços, perdendo o que tinham de inteiro:
esse silêncio que me escuta, esse silêncio,
enfim um estado digno de um homem
que atravessou todas as palavras e ainda assim
o atingiu em cheio.
ENCARGO
Julio CortázarNão me dê trégua, não me perdoe nunca.
Fustiga-me o sangue, que cada coisa cruel seja tu que retornas.
Não me deixes dormir, não me dês paz!
Então ganharei meu reino,
nascerei pouco a pouco.
Não me percas como uma música fácil,
não sejas carícia nem toque de luva.
Corta-me como a um seixo, desespera-me.
Guarda o teu amor humano, o teu sorriso, teu cabelo. Entrega-os.
Vem a mim com a tua cólera seca de fósforos e de escamas.
Grita. Vomita-me areia na minha boca, quebra-me o maxilar.
Não me importa ignorar-te em pleno dia,
Saber que jogas o rosto para o sol e os outros homens.
Compartilha-os.
Eu te peço a cruel cerimônia do talho,
o que ninguém te pede: os espinhos
até o osso. Arranca-me esta cara infame,
obriga-me a gritar no fim o meu verdadeiro nome.
(tradução de Paulo Bentancur)
Fontes:
Literatura gaúcha perde um grande cara, por Luiz Gonzaga Lopes, no Livros A+.
Paulo Bentancur, na Revista Biografia.
Aos 59 anos, morre escritor gaúcho Paulo Bentancur, na Zero Hora. ↧
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Selecionados no concurso "POEMAS NO ÔNIBUS E NO TREM" / 2016
A Coordenação do Livro e Literatura tem o prazer de divulgar o título dos poemas selecionados nesta edição do Concurso Poemas no Ônibus e no Trem. Confira a seguir quem irá pegar carona nos ônibus e nos trens de Porto Alegre e da região metropolitana:
Demétrio de Azeredo Soster - Sobre Peixes, poças e calçadas
Milene Barazzetti Machado - Andorinhar
Cláudio de Almeida - Amor de primeira Viagem
Carlos Eduardo da Silva Ribeiro - Gato não é burro
Ana Paula Vieira de Moraes - Se tiver vento
Antonio Messias da Rocha Filho - Outros Amigos
Paulo César Brandão de Oliveira - Vaza e me erra
Maria Cristina Martim Brans - Intenção
Luciano dos Santos Alves - Horizonte
Cristiane Dias - A fila anda
Carlos Alberto Pessoa Rosa - Treco
Milton Braga da Motta Júnior - Incidente Diplomático
João Ronaldo dos Santos Matheus - O Herói Anônimo
Carolina Meyer Silvestre - Solfejo da saudade
Paulo Sergio Goulart - Ocaso
Maria Aparecida Becker Sander - Tardinha
Ligia Maria Scarello Gonzatti - Lista de desejos
Arno Leandro Kayser - Poema de Amor nº 11
Gerson Iserhard Nagel - Fio de vida entre nós
Ricardo José de Souza Almeida - Epílogo
Eliana Ruiz Jimenez - Palpitação
Anabel Morigi Battistella - Sabedoria
Carlos Frederico Schroer - Do nada
Gustavo Santana Machado - Vida
Maria Bernadete Saidelles Ferreira - Arco-íris
Jussara Maria Nodari Lucena - A lua de Porto Alegre
Rodrigo Brito de Oliveira - Invenção
Micheline Madureira Lage - Sobre os lados
Zaira Maria Mota Cantarelli - Num pranto oceânico
Karina Bortowski - O Nascer de um momento
Dagmar Roswita Schünemann - Desabitado
Cleber Souza Cordeiro - De ouvido
Ykaris Freitas da Silva - Cristiele
Michelle Conterato Buss - Urbana
Jéssica Januário da Rosa - Explosão de cores
Renata dos Santos Ruffo - Solidão em tempos de lotação
Luciana Costa Brandão - Beija-flor no t7
João Henrique Assumpção Barão - Quando você me ama?
Vanderléia Ribeiro Reis - Felicidade é...
Gabriela de Fátima Vieira - Poema para Duílio
Carla Cristina Pastro Corrêa - (Massa)Crados
Michele Justo Iost - O (des)amor no meio-fio
Ana Luiza Von Döllinger de Araújo - De verdade
Leonardo de Oliveira Cruz - As minhocas
Bárbara A. Sanco Camargo Gomes - Poeminha adolescente
Rosa Maria de Sousa - Nostalgia
Rudinei Antonio Massaia - Huuum...
Alberto Martins Sequeira - Garota
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti - O Assombro da Múmia
Sergio Luiz de Oliveira Lopes - Inadimplências
O resultado também pode ser conferido no DOPA (Diário Oficial de Porto Alegre) aqui.
Foto: Bruno Alencastro
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Selecionados no Concurso "Histórias de Trabalho" / 2016
A Coordenação do Livro e Literatura tem a honra de divulgar os selecionados no Concurso Histórias de Trabalho 2016, nas categorias Narrativas Verdadeiras ou Inventadas, Cartum, Fotografia e Histórias em Quadrinhos. Confira a seguir os nomes dos selecionados em cada categoria:
Narrativas Verdadeiras ou Inventadas:
Ana Luiza Tonietto Lovato - Insônia
André Telucazu Kondo - Fábrica
Afonso Claudio Machado do Carmo - Ano que vem, eu serei outro homem
Carolina Rieger Massetti Schiavon - Rastro
Claudete Panzenhagen - Tulipa Aquarela
Evandro Valentim de Melo - Coração de Mãe
Felipe Carvalho - A notícia
José Paulino Júnior - A Faina do Lanço
Vinícius Machado Vieira - Olhar para baixo nunca foi problema
Waldir Capucci - Olhar para baixo nunca foi problema
Cartum
Mauro Antônio Russo - Édes Corruptos
Histórias em Quadrinhos
Adão Silveira de Lima Jr. - O Valor da Virtude
Alisson Ortiz Affonso - O Novato
Paulo Alves dos Santos - Lugar de criança é...
Fotografia
Dieniffer de Souza Silva - Pescador: o velho e o mar
Fernando Barros de Matos - Fiapos
Henrique Ribeiro da Silva - Estátua Viva
Jane Rosana Cassol - Museu do amanhã: trabalho manual
Marli Isabel Sassi Saraiva - Sol a Sol
Rubem Rocha Leal - Trabalho para consumo
O resultado dos selecionados pode ser conferido também na página 29 do DOPA (Diário Oficial de Porto Alegre) aqui.
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Doação de livro: a biblioteca aceita ou não?
Todos os dias recebemos ligações, e-mails e visitas de pessoas com a mesma dúvida: a biblioteca recebe doações de livros? Sim, nós recebemos doações, porém, existem alguns pontos que são analisados antes de aceitarmos qualquer obra. Afinal, precisamos manter o acervo qualificado e atualizado para atender as demandas da comunidade.
Critérios para o recebimento de doação de livros:- Condições físicas do material;- Relevância do conteúdo;- Atualização da obra.
Revistas:
- Serão aceitos fascículos para completar falhas nas coleções já existentes;
- Em caso de inexistência do título, a coleção deve estar a mais completa possível;
- Posteriores a 2015.
Não serão aceitos: - Livros do professor;
- Jornais - Cópias xerográficas;
- Livros publicados antes de 2010 (com exceção dos livros de literatura); - Livros Plano Nacional da Biblioteca Escolar (PNBE);
- Livros do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD); - Suportes físicos antigos (VHS, fita cassete, disquetes, etc); - Folhetos, relatórios, catálogos; - Livros de outras bibliotecas sem o carimbo de descarte; - Obras danificadas, com páginas faltantes ou soltas.
Conheça o Banco de Livros, uma instituição criada para garantir um maior acesso da população à leitura, que também aceita doações:
http://www.bancossociais.org.br/Hotsite/37/Banco-de-Livros/pt/Inicial (Banco de Livros)
Esperamos ter esclarecido suas dúvidas!
Página da Biblioteca no facebook: https://www.facebook.com/BPMJG/
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15ª Feira de Troca de Livros de Porto Alegre
A feira contará com duas oficinas:
10h às 11h – Oficina de Conservação de livros, com a bibliotecária Luziane Graciano
A oficina visa desenvolver competências de conservação e preservação de materiais bibliográficos, com dicas de como preservar livros e atividade prática de costura de livros infantis e apostilas.Material: agulha grossa, linha e folhas de ofício.
11h – Oficina ABNT sem estresse com a bibliotecária Luciana Kramer
Voltada para Bibliotecários e demais profissionais que trabalhem ou pretendam trabalhar com Normatização de Trabalhos Acadêmicos, a oficina busca compartilhar experiências e funções do Word que otimizem a qualidade deste serviço. Pré-requisito: conhecimento nas normas de documentação.Além disso, teremos palestras, contações de histórias e um bate-papo sobre a escrita de romance com escritor Daniel Galera.
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Foto: Henrique Fanti |
Não perca! Salve o dia 25 de setembro na sua agenda, separe os seus livros, inscreva-se nas oficinas e venha participar da feira com a gente!
Inscrições para as oficinas:
Pelo email: bibliot@smc.prefpoa.com.br
Pelo telefone: (51)3289-8078 / (51) 32898099
CLIQUE AQUI E CONFIRME A SUA
PRESENÇA NO EVENTO
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Verissimo80: celebração do aniversário de Luis Fernando Verissimo
O 80º aniversário do escritor Luis Fernando Verissimo, no próximo dia 26 de setembro (segunda-feira) será comemorado com o evento gratuito Verissimo80, no Teatro Renascença. A programação, a partir das 19h, inclui debate e sessão da peça Cronicamente Verissimo, inspirada em crônicas de LFV.
No início das atividades, o cronista e publicitário Rubem Penz e o jornalista e cartunista Guaraci Fraga fazem um bate-papo para abordar diferentes aspectos da vida e da obra de Verissimo – um dos autores gaúchos mais conhecidos em todo o Brasil.
Na sequência, será apresentado o espetáculo teatral Cronicamente Verissimo, com encenações de oito crônicas, intercaladas com depoimentos do autor projetados em vídeo. O roteiro prevê humor e também um pouco de drama: no texto Condomínio, por exemplo, um preso político descobre que seu ex-torturador agora mora no mesmo prédio. O texto final e a direção são assinados por Bob Bahlis, e o elenco tem Bruno Palharini, Carolina Carrion, Daniel Topanotti, Fernando Hammel, Janaina Zorzato, Jorge Alexandre, Lauren Castro, Marcus Vinicius Schil, Renato Ribeiro e Nádia Lopes – além dos atores convidados Eduardo Segato e Vini Bonds.
A entrada é franca, e as senhas podem ser retiradas na bilheteria do teatro a partir das 18h30min. O evento é uma realização conjunta das coordenações de Artes Cênicas, Livro e Literatura e Música – todas vinculadas à Secretaria da Cultura de Porto Alegre.
O que: evento Verissimo80 (bate-papo com Rubem Penz e Guaraci Fraga e espetáculo Cronicamente Veríssimo)
Quando: 26/9, às 19h
Onde: Teatro Renascença – Centro Municipal de Cultura, Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues (Avenida Erico Veríssimo, 307)
Quanto: entrada franca (senhas na bilheteria do teatro a partir das 18h30min)
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Festejando Verissimo
Foto: Jordana Garcia |
Foi em um Teatro Renascença lotado que na noite de ontem quase 300 pessoas cantaram em coro Parabéns a Você em homenagem ao escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo, por seus 80 anos.
A noite de homenagem começou com um bate-papo reunindo o também cronista e publicitário Rubem Penz, o jornalista e cartunista Guaraci Fraga, o Coordenador do Livro Márcio Pinheiro e o “próprio” Luis Fernando Veríssimo, isso para o público desavisado, porque na verdade se tratava de um display representando o escritor, que não pôde estar presente. A plateia ao final do bate-papo fez perguntas e comentários. Em seguida, 12 atores estiveram em cena, sob a direção de Bob Bahlis, que também atuou, com o espetáculo “Cronicamente Verissimo”, abordando oito crônicas do autor e apresentado especialmente em sua homenagem.
Foto: Jordana Garcia |
Segundo Marcus Schil, um dos atores em cena, “Para a maioria dos atores, foi a estreia no consagrado palco do Renascença. Preparamos um presente com todo carinho para o Verissimo, e a Secretaria da Cultura da Prefeitura de Porto Alegre, realizou uma noite especial para o nosso grande escritor.”
Foto: Jordana Garcia |
O evento teve entrada franca e foi uma parceria entre as Coordenações de Artes Cênicas, do Livro e Literatura e Coordenação de Música da Secretaria da Cultura de Porto Alegre.
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Olha a Feira aí, gente!
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Poemas e sofás
Todo mundo sabe que quarta é o dia internacional do sofá. Que tal entrar no clima lendo um poema para ela, para ele, enfim... Enquanto aguardamos o lançamento do livro Poemas no Ônibus e no Trem 2016 na Feira do Livro, segue uma seleção de alguns dos poemas que estão circulando pelas ruas da cidade.
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É AMANHÃ: Divulgação dos finalistas no Prêmio Açorianos de Literatura
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Finalistas dos Prêmios Açorianos de Literatura Adulta e Infantil e Criação Literária 2016
O julgamento ocorre em várias categorias, literárias e não-literárias, e em duas etapas de avaliação: a dos Júris Específicos (indicam os finalistas e, dentre esses, os vencedores em cada categoria) e a do Júri Final, o qual indica o Livro do Ano entre os vencedores das várias categorias literárias.
Na Noite do Livro, em 28 de novembro, às 20h, no palco do Teatro Renascença (Av. Érico Veríssimo, 307), conheceremos os vencedores em cada categoria e o Livro do Ano, cujo autor receberá, além do troféu criado por Xico Stockinger, um prêmio no valor de dez mil reais.
Também na ocasião, será revelado o título vencedor do Prêmio Açorianos de Criação Literária 2016 (Narrativa Longa), em sua 7ª edição, um texto inédito que, além do troféu e da premiação em dinheiro, será publicado pela Editora da Cidade (SMC/PMPA) no ano de 2017.
Confira agora os três finalistas por categoria, listados em ordem alfabética pelo título.
Capa
- A modernidade impressa, de Paula Ramos, capa de Sandro Fetter e Paula Ramos, UFRGS Editora
- Carne Nua, de Mônica Montanari, capa de Ernani Millan Carraro, Editora Belas Letras
- Escombros e outros pedaços de coisas no chão, de Camila Gobbi, capa de Humberto Nunes, Editora Terceiro Selo
Projeto Gráfico/Design
- A menina e o monstro, de Martina Schreiner, Projeto Gráfico/Design de Martina Schreiner, Edição da Autora
- A modernidade impressa, de Paula Ramos, Projeto Gráfico/Design de Sandro Fetter e Paula Ramos, UFRGS Editora
- Herança Impressa: De Caoria a Porto Alegre: 1914 a 1937, de Zita Francisca Loss, Organizado por Laura Haffner Silva, Projeto Gráfico/Design de Laura Haffner Silva, Edição da Organizadora
Infantil
- Bichológico, de Paula Taitelbaum, Editora Piu
- Bichos daqui, de lá e de além, de Caio Riter, Ilustrações de Anuska Allepuz, Editora Edelbra
- Então quem é?, de Christina Dias, Ilustrações de Rafael Antón, Editora FTD
Infantojuvenil
- No meio do caminho tem uma porta, de Anna Claudia Ramos, Editora Besouro Box
- O Caso Dominó, de Heloisa Prieto, Editora Edelbra
- Precisava de você, de Pedro Guerra, Editora Belas Letras
Crônica
- Menino da verdade, de Fabrício Carpinejar, Editora Edelbra
- Noites Gregas, de Cláudio Moreno, L&PM Editores
- Partes Íntimas, de Claudia Tajes, Arquipélago Editorial
Conto
- Amora, de Natalia Borges Polesso, Não Editora
- Escombros e outros pedaços de coisas no chão, de Camila Gobbi, Editora Terceiro Selo
- O amor que não sentimos e outros contos, de Guilherme Azambuja Castro, Editora CEPE
Poema
- A orientação das serpentes, de Clóvis Da Rolt, Editora Modelo de Nuvem
- E se alguém o pano, de Eliane Marques, Editora Escola de Poesia
- Typographo, de Ricardo Silvestrin, Editora Patuá
Narrativa Longa
- Mistério no Centro Histórico, de Tailor Diniz, Editora Dublinense
- O ano em que vivi de literatura, de Paulo Scott, Editora Foz
- Só faltou o título, de Reginaldo Pujol Filho, Editora Record
Ensaio de Literatura e Humanidades
- Amizades Contemporâneas: Inconclusas modulações de nós, de Danichi Hausen Mizoguchi, Editora Sulina e UFRGS Editora
- História das crianças no Brasil meridional, Organização de José Carlos da Silva Cardozo, Jonathan Fachini da Silva, Tiago da Silva Cesar, Paulo Roberto Staudt e Ana Silvia Volpi Scott, Editora Oikos e Editora Unisinos
- Nós cultuamos todas as doçuras, de Marília Floor Kosby, Editora Escola de Poesia
Especial
- A modernidade impressa, de Paula Ramos, UFRGS Editora
- Antônio Chimango (volumes 1 e 2), organizado por Luís Augusto Fischer, Editora Modelo de Nuvem
- Elis – uma biografia musical, de Arthur de Faria, Arquipélago Editorial
Finalistas do Prêmio Açorianos de Criação Literária (Narrativa Longa) 2016
- A mulher faminta, de Tiago Dantas Germano
- Lembranças de um grande amor, de George Ricardo Gradin
- O tríptico de Elisa, de Arthur Beltrão Telló
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Conheça os Finalistas do Prêmio Açorianos por categoria | Capa
Os finalistas do Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil e Criação Literária foram divulgados no dia da abertura da 62ª Feira do Livro de Porto Alegre, na última sexta, 28/10.
A partir de hoje, você os conhecerá um pouco melhor por aqui, pois publicaremos diariamente todas as capas por categoria. Assim você chegará na Noite do Livro (Cerimônia de Premiação, em 28/11, 20h, Teatro Renascença) conhecendo todos os concorrentes ao troféu criado por Xico Stockinger e, alguns deles, aos dois prêmios de dez mil reais.
A partir de hoje, você os conhecerá um pouco melhor por aqui, pois publicaremos diariamente todas as capas por categoria. Assim você chegará na Noite do Livro (Cerimônia de Premiação, em 28/11, 20h, Teatro Renascença) conhecendo todos os concorrentes ao troféu criado por Xico Stockinger e, alguns deles, aos dois prêmios de dez mil reais.
Confira abaixo os finalistas na categoria Capa e entre conosco na torcida!
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Conheça os Finalistas do Prêmio Açorianos por categoria | Projeto Gráfico/Design
Os finalistas do Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil e Criação Literária foram divulgados no dia da abertura da 62ª Feira do Livro de Porto Alegre, na última sexta, 28/10.
Ao longo dos desta semana, você os conhecerá um pouco melhor por aqui. Assim você chegará na Noite do Livro (Cerimônia de Premiação, em 28/11, 20h, Teatro Renascença) conhecendo todos os concorrentes ao troféu criado por Xico Stockinger e, alguns deles, aos dois prêmios de dez mil reais.
Confira abaixo os finalistas na categoria Projeto Gráfico/Design e entre conosco na torcida!
Ao longo dos desta semana, você os conhecerá um pouco melhor por aqui. Assim você chegará na Noite do Livro (Cerimônia de Premiação, em 28/11, 20h, Teatro Renascença) conhecendo todos os concorrentes ao troféu criado por Xico Stockinger e, alguns deles, aos dois prêmios de dez mil reais.
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A menina e o monstro
de Martina Schreiner
Projeto Gráfico/Design de Martina Schreiner
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Homenagem a João Simões Lopes Neto no ano do centenário de sua morte
Homenagem a João Simões Lopes Neto no ano do centenário de sua morte
Pesquisa de Ari Riboldi - 19 de outubro de 2016
Artigos de Simões Lopes Neto
Recolhi, na vida e nas obras de Simões Lopes Neto e na linguagem regional do gaúcho, itens ilustrativos variados, como se fossem artigos, objetos, mercadorias de um bolicho. É a forma de prestar minha homenagem ao autor que imortalizou a linguagem e o homem do pampa.
1- Breve biografia
João Simões Lopes Neto nasceu em Pelotas -RS, em 09 de março de 1865. Morreu em Pelotas - RS em 14 de junho de 1916. Portanto, neste ano de 2016, celebra-se o centenário da morte do autor. Com 13 anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde frequentou o Colégio Abílio e, mais tarde, a Faculdade de Medicina. Interrompeu o curso de Medicina no terceiro ano, por motivos de saúde, e voltou a Pelotas, onde permaneceu até a sua morte, em 1916.Na década de 1890, criou uma vidraria e montou uma destilaria, da qual diversos homens de posse da região se tornaram acionistas. A guerra civil no Rio Grande do Sul, porém, estragou os empreendimentos. Em seguida, construiu uma fábrica de cigarros com a marca Diabo. O impacto do nome rendeu algum sucesso, mas pressões religiosas levaram a empresa à falência. Abriu, em seguida, uma moenda de café, criou um elixir à base de tabaco para combater sarna e carrapatos (o Tabacina, que ficou dez anos no mercado) e fundou uma mineradora. Todos os negócios faliram e desperdiçou a riqueza da família. Seu avô, o Visconde da Graça, era um grande proprietário rural. Simões Lopes Neto passou os últimos anos de vida com os parcos recursos que recebia como redator do jornal A Opinião Pública e como professor de Português e Francês na Escola de Comércio de Pelotas. Além disso, o reconhecimento do valor de sua obra literária só veio depois de sua morte, especialmente a partir do lançamento da edição crítica de Contos Gauchescos e Lendas do Sul, em 1949, pela Editora Globo. Em suma, faliu nos negócios, jogou fora a fortuna da família, mas deixou um grande legado imortal: é considerado pela crítica literária o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul. Sua obra deu universalidade à linguagem do gaúcho e às tradições do nosso Estado. Atualmente, a obra Contos Gauchescos e Lendas do Sul permanece como a expressão maior da literatura regional gaúcha.
2 -Importância da literatura de Simões Lopes Neto
- Conseguiu fazer o registro realista do universo gauchesco;
- Utilizou artisticamente a linguagem própria da campanha rio-grandense;
- Superou a temática gaúcha, apresentando aspectos universais, entre eles:
- confronto entre homem e natureza;
- contraste entre o masculino e o feminino;
Seu maior legado é ter universalizado a figura do gaúcho. Nos contos narrados em primeira pessoa pelo personagem Blau Nunes, retrata com fidelidade a linguagem dos pampas, hoje praticamente perdida no meio urbano. Mesmo em narrativa em primeira pessoa, ele fez largo uso da sintaxe e do vocabulário próprios da linguagem da campanha, mas submetendo-os à morfologia da norma culta. Ou seja, manteve a linguagem específica local sem romper com a tradição literária, tornando universal também a sua linguagem. Contos Gauchescos e Lendas do Sul é a obra que é reconhecida como a maior expressão do regionalismo gauchesco e que lhe deu universalidade
3- Obras literárias
O Boato – teatro – 1884
Cancioneiro Guasca – coletânea de folclore – 1910
Contos Gauchescos – ficção – 1912
Lendas do Sul – coletânea de folclore – 1913
A Viúva Pitorra – teatro – 1913
Contos Gauchescos e Lendas do Sul - 1926 e nova edição em 1949
Casos do Romualdo – ficção – 1952
Terra Gaúcha – História – 1955
4- Contos famosos
Trezentas Onças, O Negro Bonifácio, O Mate do João Cardoso, Melancia – coco verde, Jogo do Osso
5- Artigos de fé do gaúcho - Autoria de João Simões Lopes Neto
A maior pressa é a que se faz devagar. Se queres engordar o teu cavalo, tira-lhe um pelo da testa todas as vezes da ração. Fala a teu cavalo como se fosse a gente. Mulher, arma e cavalo de andar, nada de emprestar. Mulher sardenta e cavalo passarinheiro... alerta, companheiro!... Não te apotres, que domadores não faltam... Quando estiveres pra embrabecer, conta três vezes os botões da tua roupa... Quando falares com homem, olha-lhe para os olhos; quando falares com mulher, olha-lhe para a boca... e saberás como te haver.
6- Vocabulário do gaúcho
6- Vocabulário do gaúcho
Abichornado - Indivíduo triste, abatido, aborrecido, desanimado, envergonhado
Barbaridade - Termo usado para indicar surpresa, espanto. Empregado também com o objetivo de destacar, dar ênfase, sob a forma da exclamação: Linda barbaridade!
Bolicho - Pequeno armazém de secos e molhados. Em feriados e fins de semana, serve como local de encontro onde os homens do campo jogam baralho, bebem um trago e contam causos. O mesmo que bodega.
Entrevero - Grande confusão de pessoas, animais ou coisas. Desordem. Choque de dois corpos na fúria dos combates.
Gaudério - Do espanhol platino “gaudério”, indivíduo de má vida. Pessoa sem ocupação, vadio, ocioso, inativo, malandro; gatuno, ladrão; quem vive às custas de outrem, de casa em casa. No Rio Grande do Sul, como termo regional, diz-se de cachorro que anda errante, sem dono, que vai atrás de qualquer pessoa que avista pelo caminho e logo segue outra; pessoa sem destino certo, sem abrigo, sem morada. Atualmente é sinônimo de gaúcho, pois representa a maneira antiga do homem do pampa que vivia errante, de pago em pago, sem morada certa. Inhapa - Regalo, gorjeta, presente que o vendedor dá ao comprador além do que foi combinado entre ambos no negócio. Representa uma forma gratidão do vendedor pelo bom negócio realizado.
Macanudo - Adjetivo que caracteriza o que é excelente, de boa qualidade; que é admirado pela beleza, força, prestígio, poder, inteligência.
Taipa - Parede de pedra com ou sem terra para represar água num açude. Parede de pedra para cerco de animais menores, especialmente o porco. Sujeito tapado, idiota, ignorante.
Talagaço - Porção de bebida alcoólica tomada de uma só vez, num único gole. O mesmo que talagada.
Barbaridade - Termo usado para indicar surpresa, espanto. Empregado também com o objetivo de destacar, dar ênfase, sob a forma da exclamação: Linda barbaridade!
Bolicho - Pequeno armazém de secos e molhados. Em feriados e fins de semana, serve como local de encontro onde os homens do campo jogam baralho, bebem um trago e contam causos. O mesmo que bodega.
Entrevero - Grande confusão de pessoas, animais ou coisas. Desordem. Choque de dois corpos na fúria dos combates.
Gaudério - Do espanhol platino “gaudério”, indivíduo de má vida. Pessoa sem ocupação, vadio, ocioso, inativo, malandro; gatuno, ladrão; quem vive às custas de outrem, de casa em casa. No Rio Grande do Sul, como termo regional, diz-se de cachorro que anda errante, sem dono, que vai atrás de qualquer pessoa que avista pelo caminho e logo segue outra; pessoa sem destino certo, sem abrigo, sem morada. Atualmente é sinônimo de gaúcho, pois representa a maneira antiga do homem do pampa que vivia errante, de pago em pago, sem morada certa. Inhapa - Regalo, gorjeta, presente que o vendedor dá ao comprador além do que foi combinado entre ambos no negócio. Representa uma forma gratidão do vendedor pelo bom negócio realizado.
Macanudo - Adjetivo que caracteriza o que é excelente, de boa qualidade; que é admirado pela beleza, força, prestígio, poder, inteligência.
Taipa - Parede de pedra com ou sem terra para represar água num açude. Parede de pedra para cerco de animais menores, especialmente o porco. Sujeito tapado, idiota, ignorante.
Talagaço - Porção de bebida alcoólica tomada de uma só vez, num único gole. O mesmo que talagada.
7-Expressões regionais do pampa
A la fresca - Expressão para manifestar espanto, surpresa, admiração O mesmo que “a la pucha”.
A la fresca - Expressão para manifestar espanto, surpresa, admiração O mesmo que “a la pucha”.
À moda miguelão - Dize-se de algo feito de qualquer jeito, sem capricho, sem nenhum cuidado, apressadamente.
À ponta de faca - Ao pé da letra; de forma radical, sem concessões, sem meias palavras, sem meio-termo.
Aspa-torta - Sujeito arruaceiro, desordeiro, metido a valentão, que está sempre metido em confusão.
Arranca-rabo e rabo de cavalo - Briga, entrevero. O rabo de cavalo é um penteado em que se atam os cabelos longos com elástico ou fitas no alto da cabeça, deixando-os pender à semelhança de um rabo de cavalo. O arranca-rabo é confusão, disputa, desavença, discussão, briga onde ninguém se entende. Durante um arranca-rabo entre mulheres, por vezes, uma delas pode ter o rabo de cavalo arrancado. Quando chegam às vias de fato, geralmente as mulheres agarram-se pelos cabelos umas das outras e não os soltam de jeito nenhum. E o que pode acontecer se uma delas tiver um penteado rabo de cavalo com cabelo de aplique? Acabará perdendo o rabo e, provavelmente, também a briga. Entre os povos antigos, cortar a cauda de animais, particularmente de equinos, era troféu de guerra de inestimável valor. Arrancar o rabo do cavalo do inimigo, do chefe adversário, era uma grande proeza, festejada por todos, e demonstração de rara coragem.
Lavar a égua - A expressão tem origem no turfe, o esporte dos reis e da nobreza. Quando a égua ganhava uma corrida, dando lucro ao dono, este a retribuía com um banho de champanhe. Era um gesto de gratidão e de cavalheirismo do proprietário vencedor para com a fêmea. Se o vencedor fosse um macho, seu destino era voltar à cocheira com o suor do esforço da corrida, porém sem o banho de champanhe, privilégio das fêmeas. É claro que o sentido não se aplica mais ao hábito de banhar o animal. Lavar a égua significa, atualmente, ter uma grande satisfação, conquistar uma grande vitória. Obter um grande lucro advindo, normalmente, do jogo.
Marca diabo - No Brasil, especialmente no Sul, “marca diabo” virou expressão popular para coisa fadada ao fracasso, negócio natimorto. O responsável por isso é João Simões Lopes Neto, que montou uma fábrica de cigarros, em Pelotas, cuja marca era Diabo. Fez pouco sucesso e faliu. No Rio Grande do Sul, “marca diabo” designa cigarro ruim ou qualquer outro produto de procedência duvidosa.
À ponta de faca - Ao pé da letra; de forma radical, sem concessões, sem meias palavras, sem meio-termo.
Aspa-torta - Sujeito arruaceiro, desordeiro, metido a valentão, que está sempre metido em confusão.
Arranca-rabo e rabo de cavalo - Briga, entrevero. O rabo de cavalo é um penteado em que se atam os cabelos longos com elástico ou fitas no alto da cabeça, deixando-os pender à semelhança de um rabo de cavalo. O arranca-rabo é confusão, disputa, desavença, discussão, briga onde ninguém se entende. Durante um arranca-rabo entre mulheres, por vezes, uma delas pode ter o rabo de cavalo arrancado. Quando chegam às vias de fato, geralmente as mulheres agarram-se pelos cabelos umas das outras e não os soltam de jeito nenhum. E o que pode acontecer se uma delas tiver um penteado rabo de cavalo com cabelo de aplique? Acabará perdendo o rabo e, provavelmente, também a briga. Entre os povos antigos, cortar a cauda de animais, particularmente de equinos, era troféu de guerra de inestimável valor. Arrancar o rabo do cavalo do inimigo, do chefe adversário, era uma grande proeza, festejada por todos, e demonstração de rara coragem.
Lavar a égua - A expressão tem origem no turfe, o esporte dos reis e da nobreza. Quando a égua ganhava uma corrida, dando lucro ao dono, este a retribuía com um banho de champanhe. Era um gesto de gratidão e de cavalheirismo do proprietário vencedor para com a fêmea. Se o vencedor fosse um macho, seu destino era voltar à cocheira com o suor do esforço da corrida, porém sem o banho de champanhe, privilégio das fêmeas. É claro que o sentido não se aplica mais ao hábito de banhar o animal. Lavar a égua significa, atualmente, ter uma grande satisfação, conquistar uma grande vitória. Obter um grande lucro advindo, normalmente, do jogo.
Marca diabo - No Brasil, especialmente no Sul, “marca diabo” virou expressão popular para coisa fadada ao fracasso, negócio natimorto. O responsável por isso é João Simões Lopes Neto, que montou uma fábrica de cigarros, em Pelotas, cuja marca era Diabo. Fez pouco sucesso e faliu. No Rio Grande do Sul, “marca diabo” designa cigarro ruim ou qualquer outro produto de procedência duvidosa.
Pelo-duro - Termo regional gauchesco, não registrado nos dicionários de linguagem formal e culta. Como adjetivo, designa o cavalo resultante do cruzamento de várias raças, ou seja, o que não é mais puro. Possui também o sentido de gaúcho autêntico, crioulo, genuinamente rio-grandense, Tem a acepção, ainda, de pessoa ou animal sem estirpe (sem raça definida, pangaré, vira-lata). Normalmente, refere-se ao habitante nativo do Rio Grande do Sul - e não ao imigrante ou seu descendente. Versões sobre a origem da expressão: a) pelo-duro por não pertencer a uma raça definida. No caso dos animais, como o cavalo, são as espécies nativas e resultantes de cruzamentos de outras raças. No caso do ser humano, é o nativo, o crioulo (na linguagem gauchesca), o que não é espanhol nem alemão ou italiano ou de outra raça de imigrantes. b) pelo-duro, tanto para o homem nativo ou animal, porque é resultante do cruzamento de várias raças e se adaptou ao clima local, acostumado às intempéries, ao frio, ao vento, etc. Traz a ideia de que possui pele mais dura, mais resistente. O termo presta-se, ainda, a uma conotação mais pejorativa e preconceituosa, dando a entender que o pelo-duro é um indivíduo mais rude, grosso, de educação menos refinada.
Preteou o olho da gateada - De acordo com o registrado nos dicionários, gateada pode referir-se à cor dos olhos amarelo-esverdeados, semelhantes aos de um gato; pode também ser a cor do pelo de cavalo ou égua, uma pelagem de cor amarelo-avermelhada, portanto não bem definida. No tocante aos olhos, significa que são vivazes e inquietos. Emprega-se, no sentido figurado, para representar situação complicada, em que alguém se encontra em extrema dificuldade ou em disputa muito acirrada. Na linguagem popular, a pessoa está numa enroscada. Se a cor da pelagem ou dos olhos do animal não estava bem definida, ficou ainda mais obscura e incerta, ou seja, preteou.
8- Frases típicas da linguagem regional do gaúcho
Estar a meia guampa - Estar um pouco embriagado.
Estar com a barriga no espinhaço - Muito magro e com fome.
Estar como carancho em tronqueira - Muito triste, aborrecido.
Estar de aspa torta - De mau humor.
Estar na canga - Estar preso ou dominado por mulher.
Lambe-esporas - Indivíduo bajulador, adulador. O mesmo que puxa-saco
. Negar o estribo - No sentido literal, retrata o momento em que o cavaleiro tenta pôr o pé no estribo do cavalo, mas este se afasta e recusa ser montado. Aplica-se a pessoa que não cumpre promessa, faltando com a palavra dada.
9- Adágios gauchescos – definição e uso
Estar a meia guampa - Estar um pouco embriagado.
Estar com a barriga no espinhaço - Muito magro e com fome.
Estar como carancho em tronqueira - Muito triste, aborrecido.
Estar de aspa torta - De mau humor.
Estar na canga - Estar preso ou dominado por mulher.
Lambe-esporas - Indivíduo bajulador, adulador. O mesmo que puxa-saco
. Negar o estribo - No sentido literal, retrata o momento em que o cavaleiro tenta pôr o pé no estribo do cavalo, mas este se afasta e recusa ser montado. Aplica-se a pessoa que não cumpre promessa, faltando com a palavra dada.
9- Adágios gauchescos – definição e uso
Afiada que nem dentada de traíra - Faca cortante, bem amolada. Pessoa sempre pronta para atacar. O mesmo que: Afiada que nem língua de sogra. Agarrado como carrapato em costela de boi gordo - Pessoa que, por afeto, está sempre por perto, tornando-se inoportuna.
Bagaceiro que nem papagaio de zona - Indivíduo que só usa palavrão.
Cheio que nem guaiaca de turco - Muito rico.
Cheio que nem penico de velha - Pessoa chata, antipática, inconveniente.
Mais frio que barriga de sapo - Pessoa indiferente, insensível, desumana.
Metido que nem piolho em costura - Sujeito intrometido, que se mete em assunto que não lhe diz respeito.
10- Ditados típicos do gaúcho
Cheio que nem guaiaca de turco - Muito rico.
Cheio que nem penico de velha - Pessoa chata, antipática, inconveniente.
Mais frio que barriga de sapo - Pessoa indiferente, insensível, desumana.
Metido que nem piolho em costura - Sujeito intrometido, que se mete em assunto que não lhe diz respeito.
10- Ditados típicos do gaúcho
Cachorro comedor de ovelha, só matando
Diz-se de pessoa que não perde um vício, tal qual cachorro que tem a mania de atacar as ovelhas e matá-las para saciar a fome, causando enorme prejuízo ao proprietário. Normalmente atribui-se a homem mulherengo.
Diz-se de pessoa que não perde um vício, tal qual cachorro que tem a mania de atacar as ovelhas e matá-las para saciar a fome, causando enorme prejuízo ao proprietário. Normalmente atribui-se a homem mulherengo.
Duro como carne de pescoço
Aplica-se a pessoa demasiado teimosa, irredutível, que defende suas convicções ferrenhamente e jamais cede. Expressões com o mesmo sentido: duro de boca, duro de queixo. No caso das expressões, originam-se do comportamento do equino que não atende ao comando das rédeas puxadas pelo cavaleiro. Frio de renguear cusco
Ditado popular próprio da região da campanha do Rio Grande do Sul, para expressar dia de frio intenso. Renguear significa claudicar de uma pata traseira, ao passo que mancar é específico de pata dianteira. O cusco, no dicionário do gaúcho, é cão pequeno de raça indefinida. Em manhã fria de inverno, de muito frio, o orvalho endurece e cria uma camada dura de gelo, a geada, que se estende sobre a vegetação. O cão, usado na lida do campo, sente tanto frio nas patas que caminha devagarzinho, mantendo ora uma pata traseira elevada do chão, ora a outra, evitando o contato com o gelo por mais tempo, dando a impressão, para quem o olha de longe, de que o mesmo esteja rengo. Ovelha não é pro mato Usa-se para retratar a situação de alguém que faz um trabalho todo errado por não ter o perfil adequado para a função. Trata-se de uma atividade para a qual ele não leva o menor jeito. É como se quiséssemos criar uma ovelha no meio do mato. Não é o ambiente próprio para ela. Precisa de grama, em área aberta. No mato, vai estragar a lã, espinhar-se, contrair doenças, sem encontrar a comida ideal: a nutritiva grama. Praga de urubu não mata cavalo gordo Emprega-se para dizer que não se deve ter medo de ameaças ou pragas vindas de pessoas movidas pela inveja, cujo objetivo é tirar o lugar da gente. Representa atitude de invejosos e que por isso mesmo não deve ser levada em conta. É praga que não pega, que não liga, que não surte efeito.
11- Ditados sobre o cavalo
11- Ditados sobre o cavalo
A cavalo dado não se olha o dente Cavalo bom e homem valente, a gente já conhece na chegada. O olho do dono é que engorda o cavalo Praga da urubu não mata cavalo gordo Pra quem tem cavalo esperto, toda lonjura é perto Quem fala demais acaba dando bom-dia a cavalo Quem faz o cavalo é o dono
12 -Dez tipos de cavalo
O gaúcho e o cavalo são companheiros inseparáveis. Estão juntos na lida de campo, nos deslocamentos pelas fazendas, na hora de ir ao bolicho, na carreira de cancha-reta.
O gaúcho e o cavalo são companheiros inseparáveis. Estão juntos na lida de campo, nos deslocamentos pelas fazendas, na hora de ir ao bolicho, na carreira de cancha-reta.
Abagualado Cavalo recém domado, portanto ainda meio chucro, que se assusta por qualquer motivo. Aplica-se a pessoa grosseira, sem cultura, de modos abrutalhados.
Alazão Cavalo com pelo cor de canela, com uma tonalidade simultaneamente castanha e avermelhada.
Aporreado Cavalo mal domado, que ficou cheio de manhas, e com isso não serve para a lida. Apesar do esforço do domador, o animal não ficou manso. Serve para adjetivar pessoa que não se adapta à sociedade, avessa aos costumes.
Cavalo de cego Cavalo que tem a mania de parar em todas as porteiras, parecendo que o cavaleiro está a pedir esmola de casa em casa.
Cavalo do comissário Cavalo que nunca perde uma carreira, uma vez que seu dono é o comissário de polícia. Na verdade, ninguém se atreve a ganhar do cavalo do comissário por medo da autoridade policial.
Cavalo solto das patas Cavalo bom de corrida, que corre muito.
Gavião Cavalo matreiro, arisco. Que não se deixa pegar facilmente. Por associação, aplica-se gaviona a mulher muito difícil de ser conquistada, tal como égua arisca.
Malacara Equino que, não sendo totalmente de pelo escuro, apresenta uma listra branca na testa, do focinho até o alto da cabeça. Aplica-se, figuradamente, a indivíduo de mau aspecto.
Maleva Cavalo que corcoveia por qualquer motivo. Aplica-se, simbolicamente, para indivíduo malfeitor, genioso, rancoroso, bandido, malvado.
Pangaré Equino ou muar de pelo mais claro do que o douradilho, com a parte inferior da barriga e as regiões entre os membros e embaixo do pescoço de cor esbranquiçada; cavalo ordinário e inútil; cavalo magro ou de pequeno porte. Segundo Antenor Nascentes, a palavra vem do espanhol platino "pangaré", com o sentido de cavalo de cor de leão ou veado (amarelo desbotado), manso e bom para montaria. No nosso meio popular e regional, passou também a designar, de forma pejorativa, indivíduo sem qualificação para um ofício, jogador sem habilidade, sujeito simplório.
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Conheça os Finalistas do Prêmio Açorianos por categoria | Infantil
Os finalistas do Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil e Criação Literária foram divulgados no dia da abertura da 62ª Feira do Livro de Porto Alegre, na última sexta, 28/10.
Ao longo dos desta semana, você os conhecerá um pouco melhor por aqui. Assim você chegará na Noite do Livro (Cerimônia de Premiação, em 28/11, 20h, Teatro Renascença) conhecendo todos os concorrentes ao troféu criado por Xico Stockinger e, alguns deles, aos dois prêmios de dez mil reais.
Confira abaixo os finalistas na categoria Infantil e entre conosco na torcida!
Ao longo dos desta semana, você os conhecerá um pouco melhor por aqui. Assim você chegará na Noite do Livro (Cerimônia de Premiação, em 28/11, 20h, Teatro Renascença) conhecendo todos os concorrentes ao troféu criado por Xico Stockinger e, alguns deles, aos dois prêmios de dez mil reais.
Confira abaixo os finalistas na categoria Infantil e entre conosco na torcida!
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A CLL na Feira do Livro de Porto Alegre
A Coordenação do Livro e Literatura não descansou durante a 62ª Feira do Livro de Porto Alegre. Além da divulgação dos finalistas dos Prêmios Açorianos de Literatura Adulta Infantil e Criação Literária 2016, lançamos, pela Editora da Cidade, quatro títulos inéditos: Os Silêncios de Pedro, de Sergio Napp (com a ilustração de Martina Schreiner), Cecília que amava Fernando, de Caio Riter e as coletâneas Poemas no Ônibus e no Trem 2016 e Histórias de Trabalho 2016.
Confira as fotos das sessões de autógrafos:
Cecília que amava Fernando
Os silêncios de Pedro
Poemas no Ônibus e no Trem 2016
Histórias de Trabalho 2016
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Noite do Livro | Prêmio Açorianos de Literatura
A comunidade literária gaúcha espera a cada ano o mês de novembro para descobrir quais foram as obras indicadas neste que é um dos prêmios mais tradicionais do estado.
O Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil 2016 terá seus vencedores divulgados durante a Noite do Livro, que acontecerá na próxima segunda-feira, dia 28, às 20h, no Teatro Renascença.
Conheceremos nessa noite os agraciados das dez categorias do prêmio, além do Livro do Ano, dos Destaques de Literatura e do Prêmio de Criação Literária 2016.
Venha participar conosco desta festa que premia e incentiva a literatura gaúcha.
Conheceremos nessa noite os agraciados das dez categorias do prêmio, além do Livro do Ano, dos Destaques de Literatura e do Prêmio de Criação Literária 2016.
Venha participar conosco desta festa que premia e incentiva a literatura gaúcha.
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Prêmio Açorianos de Literatura Anuncia Vencedores
O tradicional Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria de Cultura (SMC) e Coordenação do Livro e Literatura, em sua 23ª edição divulga seus vencedores.
A premiação ocorreu na Noite do Livro, tradicional evento da área de literatura, no Teatro Renascença. Sob a direção de Gilberto Perin, o espetáculo teve as participações de Bebeto Alves e de Claudinho Pereira. A apresentação foi de Laura Medina, e dois dos maiores escritores gaúchos foram homenageados, Simões Lopes Neto e Sergio Napp. No final da premiação, o público recebeu livros da Editora da Cidade.
Os vencedores em cada categoria receberam o Troféu Açorianos, criado pelo artista plástico Xico Stockinger. Além do troféu, os vencedores da categoria Livro do Ano e do Prêmio de Criação Literária receberão o valor de dez mil reais cada.
Confira a lista de vencedores:
Capa
Carne Nua, de Mônica Montanari, Capa de Ernani Millan Carraro, Editora Belas Letras
Projeto Gráfico
A menina e o monstro e algumas pedras no caminho, de Martina Schreiner, projeto gráfico e edição da autora
Destaques Literários
Literatura RS (página do Facebook)
Oficina de Crônicas Santa Sede
Ensaio de Literatura e Humanidades
Nós cultuamos todas as doçuras, de Marília Floôr Kosby, Editora Escola de Poesia
Infantil
Então quem é?, de Christina Dias, Ilustrações de Rafael Antón, Editora FTD
Infantojuvenil
Precisava de você, de Pedro Guerra, Editora Belas Letras
Poema
E se alguém o pano, de Eliane Marques, Editora Escola de Poesia
Crônica
Partes Íntimas, de Claudia Tajes, Arquipélago Editorial
Conto
Amora, de Natalia Borges Polesso, Não Editora
Narrativa Longa
O ano em que vivi de literatura, de Paulo Scott, Editora Foz
Especial
A modernidade impressa, de Paula Ramos, UFRGS Editora
Livro do Ano
A modernidade impressa, de Paula Ramos, UFRGS Editora
Prêmio Açorianos de Criação Literária 2016 – Narrativa Longa
O Tríptico de Elisa, de Arthur Beltrão Telló
Porto Alegre, 28 de novembro de 2016.
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Horário de verão
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